A grande pedida da despedida é o fim. Pois, o bem cruzado
com o mal afasta a calma do início. A tensão só estabiliza quem vibra com
ela, os imóveis se desequilibram e caem. A queda é dolorida e apavorante.
Partir só agrada quem vai ou foi e olha lá.
Ninguém quer abrir a mão e fechar os olhos se não houver presentes.
Não há dádiva que embale o choro para viagem, já que quem sente se ocupa das
lágrimas. São as lições pelas pistas que amenizam os suspiros e quando a
liberdade emerge não colocamos impedimento ou culpa (amém). O seu saudosismo não se
iguala ao dos demais e isto é único.
...Toda saudade compila a presença do ausente – retratos
vociferam histórias sem vozes...
Fazemos parte do passado de quem nos perpassou e se
atravessamos caminhos desiguais é por não sermos tão iguais como esperávamos.
Aliás, procuramos nas nossas vicissitudes a raiz da evolução geográfica e
social, todavia, encontramos nelas a origem da emocional – seja para falar
adeus sem ciúmes ou celebrar o ciclo amistoso de uma paz madura e fértil, o que é bom também.