Oi,
Eu não poderia deixar este dia tão simbólico passar despercebido...
Aliás, são 4 décadas de vida, que mescla um lado autêntico e um mais artificial.
O primeiro (focarei nele) é o que guia meu propósito, meu esforço e minha voz.
Com ele custei a descortinar os tecidos que forravam meus olhos de certezas.
Foi quando entendi que mais do que posses é preciso autonomia, senso de pertencimento e qualidade.
Mudei, então, o olhar... Projetei minha intimidade para fora ao distribuir – de forma intuitiva – os papéis que performo.
Todos os que meu corpo abriga, orienta, cuida e compartilha;
Todos folheados a medida que saboreio mais uma página dessa nova leitura.
Afinal, faz tanto sentido aceitar minha ousadia como freio para covardia.
Isto transporta a autoestima para espaços vazios sem complexos cheios.
E é aí que ocupo uma vaga na garagem da coragem, onde estaciono medos sem abastecê-los.
É, hoje faço 40 e me celebro como uma ode a vida, como um louvor ao dia presente e as minhas versões mais salutares, emocionadas e simples.